Ibope apresenta estudo inédito sobre a classe C

Fonte: Portal Exame

Estudo destaca a ascensão da classe C, seus hábitos de consumo e comportamento, além de mostrar como o mercado precisa se adaptar para atender à demanda dessa população


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Classe C passou a englobar mais da metade dos brasileiros pela primeira vez neste ano
 
 
São Paulo - O Ibope traz ao MaxiMídia 2010 um estudo inédito sobre o comportamento e os hábitos de consumo da "nova classe média brasileira", que já responde por mais da metade da população do país, ou seja, quase 100 milhões de pessoas.
O levantamento foi feito com base nas informações do Target Group Index - estudo do Ibope Mídia que analisa mais de 200 categorias de produtos junto a uma amostra de cerca de 20 mil indivíduos entre 12 a 64 anos, nas principais regiões metropolitanas do Brasil, o que representa quase metade da população dentro da faixa etária pesquisada e 66% do índice de potencial de consumo - IPC/Pyxis Ibope Inteligência.
Intitulado "Classe C Urbana do Brasil: somos iguais, smos diferentes", o estudo destaca a ascensão da classe C, seus hábitos de consumo e o comportamento desse segmento tão expressivo, além de mostrar como o mercado precisa se adaptar para atender à demanda dessa população.
Perfil da nova classe média
Chamada de "nova classe média" no estudo, a classe C passou a englobar mais da metade dos brasileiros pela primeira vez este ano. São 32 milhões de pessoas com idade entre 12 e 64 anos, nas principais regiões metropolitanas de todo o Brasil, sendo 20% na classe C1 e 30% na classe C2. Essa migração em massa alterou o rumo da divisão historicamente desigual do bolo no Brasil e proporcionou o surgimento de um grupo com características socioculturais próprias.
A nova classe C é predominantemente jovem, composta em sua maioria por afrodescendentes. Em Salvador, por exemplo, 41% das pessoas que fazem parte dessa faixa da população são negros e, em Brasília, 22%.
A população de classe C tem menos problemas com o peso, em comparação com os mais ricos, decorrência direta de menos excessos na alimentação, somado a mais mobilidade física rotineira. Apenas 27% da classe C1 estão acima do peso, contra 31% da AB1.
 

 

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